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terça-feira, 23 de maio de 2023

Quais atividades compõem a Economia do Mar?

Caros leitores,

Gostaram da postagem anterior?

Consultei o Chat GPT para verificar a compreensão da inteligência artificial sobre a diferença conceitual entre Economia Azul e Economia do Mar.

Neste post fiz uma nova consulta sobre as atividade econômicas que compõem a Economia do Mar. Confiram o resultado:

"A Economia do Mar engloba uma ampla variedade de atividades econômicas que envolvem os oceanos e seus recursos naturais. Algumas das principais atividades econômicas relacionadas ao mar incluem:

Pesca e Aquicultura: A pesca é a atividade mais tradicional da economia do mar, envolvendo a captura de peixes, crustáceos e moluscos. A aquicultura é outra atividade importante, que envolve o cultivo de organismos aquáticos em tanques ou no mar.

Transporte marítimo: O transporte marítimo é um setor importante da economia global, que envolve a movimentação de cargas e pessoas por via marítima. Isso inclui transporte de mercadorias, como petróleo, minério de ferro, grãos e contêineres, bem como transporte de passageiros em navios de cruzeiro e ferryboats.

Turismo: O turismo marítimo é uma atividade econômica crescente que inclui atividades como mergulho, passeios de barco, pesca esportiva, cruzeiros e turismo costeiro.

Energia renovável: A energia renovável gerada pelos oceanos é uma atividade em ascensão, incluindo a energia eólica offshore, a energia das ondas, a energia das marés e a energia térmica dos oceanos.

Mineração submarina: A mineração submarina envolve a extração de minerais valiosos do fundo do mar, como cobre, níquel, cobalto e manganês.

Bioprospecção: A bioprospecção envolve a busca por substâncias químicas e biomoléculas em organismos marinhos, que podem ser utilizadas para desenvolver novos medicamentos, cosméticos e produtos químicos.

Defesa e Segurança: A defesa e segurança dos oceanos é uma atividade crescente, incluindo a proteção das fronteiras marítimas, a patrulha das águas territoriais e a vigilância de atividades ilegais, como a pesca não autorizada e o tráfico de drogas.

Essas são apenas algumas das principais atividades econômicas relacionadas ao mar, mas há muitas outras áreas em que os oceanos e seus recursos são explorados economicamente".

O que acham deste texto gerado pelo Chat GPT?

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Economia Azul ou Economia do Mar?

Caros leitores,

Em conversa com alguns colegas surgiu uma discussão bastante atual e pertinente sobre desafios, aplicações e as potenciais contribuições da inteligência artificial na educação em nível superior.

Entre ontem (17) e hoje participei da edição online de Economia Azul dos Labs de Inovação Aberta, uma das iniciativas do hub InovAtiva, política pública de apoio ao empreendedorismo inovador no Brasil.

Um dos debates foi sobre a "diferença" conceitual entre "economia azul" e a "economia do mar", então recorri ao Chat GPT para testar a ferramenta e colocar os conceitos à prova no blog do "Observatório do Turismo & Economia do Mar". Confiram o resultado!

"A economia azul refere-se a uma abordagem de desenvolvimento econômico que busca promover a sustentabilidade dos oceanos e dos recursos marinhos, ao mesmo tempo em que impulsiona o crescimento econômico.

A ideia por trás da economia azul é que os oceanos e os recursos marinhos podem ser utilizados de forma sustentável para beneficiar as comunidades costeiras e gerar empregos e oportunidades econômicas.

A economia azul envolve uma ampla gama de setores e atividades, como pesca sustentável, turismo costeiro, transporte marítimo, energia renovável offshore, aquicultura, biotecnologia marinha e conservação do meio ambiente marinho. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre o uso econômico dos recursos marinhos e a preservação do ecossistema marinho.

Por outro lado, a economia do mar refere-se a uma abordagem mais ampla, que abrange não apenas os aspectos econômicos, mas também os aspectos sociais, políticos e ambientais relacionados aos oceanos e aos recursos marinhos.

A economia do mar inclui não apenas as atividades econômicas diretas, como a exploração de recursos naturais e o comércio marítimo, mas também questões como a governança dos oceanos, a conservação da biodiversidade marinha, a segurança marítima e a pesquisa científica.

Em resumo, a economia azul é uma abordagem específica dentro do âmbito mais amplo da economia do mar, focada em promover o desenvolvimento econômico sustentável dos recursos marinhos. A economia do mar engloba uma gama mais ampla de questões e setores relacionados aos oceanos e aos recursos marinhos, além dos aspectos econômicos".

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria

Petrobras vai recorrer por poço de petróleo na foz do Amazonas indeferido pelo Ibama | CNN 360º

sábado, 8 de abril de 2023

Área de abrangência do projeto

Caros leitores,

O projeto de implementação do Observatório do Turismo & Economia do Mar adota como área de abrangência os dezesseis municípios localizados no litoral do estado de São Paulo.

As figuras a seguir foram obtidas junto ao Instituto Geográfico e Cartográfico (São Paulo) e encontram-se disponíveis por meio do link a seguir: http://www.igc.sp.gov.br/index.html.

Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
  • Caraguatatuba
  • Ilhabela
  • São Sebastião
  • Ubatuba

Região Metropolitana da Baixada Santista

  • Bertioga
  • Cubatão
  • Guarujá
  • Itanhaém
  • Mongaguá
  • Peruíbe
  • Praia Grande
  • Santos
  • São Vicente

Região Administrativa de Registro

  • Cananéia
  • Iguape
  • Ilha Comprida


As regiões administrativas citadas são referências para a execução do projeto, mas o critério essencial é a localização no litoral do estado de São Paulo.

Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria 

Retomada do Turismo no Litoral Norte de São Paulo

Descanse em Paz, "Costa da Mata Atlântica"

Caros leitores,

Não há - nem nunca houve - dúvida entre as denominações "Costa da Mata Atlântica" ou "Região Metropolitana da Baixada Santista" (RMBS). Isto é, a primeira marca é adotada para promoção turística dos nove municípios que compõem a região administrativa em questão. A segunda "marca" constitui-se na nomenclatura formal, estabelecida por meio da Lei Complementar n° 815, de 30 de julho de 1996.

Deste modo, entre 2002 e 2019, os municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, trabalharam sob liderança do Santos e Região Convention Visitors & Bureau.

A entidade desenvolveu importante trabalho de mobilização do empresariado, de profissionais e dos dirigentes municipais atuantes no turismo na RMBS. Desde 2019, então, o SRC&VB passou a trabalhar "apenas" por Santos e não mais pela promoção da marca turistica "Costa da Mata Atlântica" - criada em 2003.

Este processo foi paulatino. Em poucos meses, a denominação da entidade foi alterada, sua identidade visual foi modificada, sua própria sede foi demovida do Centro Histórico de Santos, passando para sede administrativa fora da zona turística local, sua equipe executiva foi diminuída e os esforços em prol da regionalização do turismo foram descontinuados.

Em síntese, o sonho não atingiu a maioridade. Hoje, em 08 de abril de 2023, a região turística não consta mais no Mapa do Turismo Brasileiro, a logomarca é raramente vista em estabelecimentos comerciais da região, sobretudo em Santos, e o slogan "Nova Cidades e Um Destino" deixou de fazer sentido.

Compromisso com a profissionalização da gestão do destino turístico

Em 2014, entre outros esforços, criei um abaixo assinado intitulado "Estabelecimento de critérios técnicos para a nomeação de Delegados Regionais de Turismo no Estado de São Paulo". Por meio desta ação, eu gostaria de chamar atenção dos dirigentes municipais e estaduais de São Paulo para uma problemática persistente que culminou, agora, na completa desmobilização de nossa região turística.

Observatório do Turismo & Economia do Mar

Na contramão dos eventos citados aqui, venho trabalhando na consolidação do Observatório do Turismo & Economia do Mar no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Câmpus Cubatão).

Trata-se projeto de iniciação científica que adota como área de abrangência todo o litoral paulista e, assim, três regiões turísticas:

  • Lagamar: Cananéia, Iguape e Ilha Comprida;
  • Costa da Mata Atlântica (?): Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente;
  • Litoral Norte de São Paulo: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

O projeto é derivado de uma série de iniciativas anteriores e é dedicado à constituição de repositório de dados relacionados ao setor de viagens e turismo nos municípios localizados no litoral paulista.



Leitura recomendada
Em 2017, publiquei o livro "Competitividade no setor de Viagens e Turismo: estudo de casos múltiplos no litoral paulista" por meio da editora Scortecci. Na divulgação da obra consta o seguinte texto:
A ação governamental pode dinamizar o turismo regional. A partir dessa premissa, Aristides Faria Lopes dos Santos desenvolveu um estudo de casos múltiplos sobre as relações de hospitalidade e hostilidade existentes entre o poder público e seus stakeholders no setor de viagens e turismo em nível local e regional.

 

O objeto de estudo foram os municípios litorâneos paulistas de Cubatão, Itanhaém e Santos. Um dos motivos que levaram o autor a trabalhar com essas cidades foi a “complementaridade” que cada uma representa no contexto do destino “Costa da Mata Atlântica” – denominação turística da Região Metropolitana da Baixada Santista.
Fica patente que a profissionalização da gestão do destino turístico é essencial para sua concepção, manutenção e perpetuidade - se assim o trade decidir conjuntamente. É muito lamentável constatar que os retrocessos são maiores que os avanços.
Descanse em Paz, "Costa da Mata Atlântica"...
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

segunda-feira, 27 de março de 2023

Apresentação institucional

Observatório do Turismo & Economia do Mar é lançado no litoral paulista


Baseado em ampla produção bibliográfica, projeto de iniciação científica tem início no Instituto Federal de São Paulo, de Cubatão.

Temas como “Turismo”, “Gestão Pública” e “Economia do Mar” são os temas centrais de um projeto de pesquisa em execução no Câmpus Cubatão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

A iniciativa, que é vinculada ao Curso Superior de Bacharelado em Turismo, tem a coordenação do professor Aristides Faria. Desde 2016, outros projetos foram realizados na instituição e contribuíram para a fundamentação do “Observatório do Turismo & Economia do Mar”.

O Observatório é fruto, também, de articulação entre o Grupo de Pesquisa (CNPq) "Observatório de Turismo do Litoral Paulista" (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/389731), sediado nesta unidade institucional, e os grupos "Pesquisa nas Indústrias de Cruzeiros Marítimos e Fluviais" (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/733774), do IFSP Câmpus Jacareí, e "Centro de Pesquisa e Inovação em Consumo, Mercados e Negócios" (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7724034115760155), da PUC-Rio.

Sistema Integrado de Gestão de Destinos Turísticos (SIGESTur)

O SIGESTur é o pilar fundamental do “Observatório do Turismo & Economia do Mar”, então, desde 2016, publicações acadêmicas, projetos de iniciação científica e extensão universitária foram executados no sentido de validar diferentes esferas do projeto vigente.

Livros

Os livros “Competitividade no setor de Viagens e Turismo: estudo de casos múltiplos no litoral paulista” (Ed. Scortecci, (2017) e “Gestão Pública Municipal: múltiplos olhares” (Ed. Scortecci, 2020) contribuíram para a validação do “Observatório do Turismo & Economia do Mar”. O primeiro é de autoria do professor Aristides Faria e o segundo teve sua organização e coautoria.

Serviço

Blog: www.sigestur.com

Instagram: @observatoriodoturismo

Painel de dados: www.observatoriodoturismo.com

Documentário "Colchão de Pedra", de Carlos Ratton

segunda-feira, 20 de março de 2023

Livro “Turismo & Hotelaria no contexto da Arquitetura e Urbanismo”

Chega ao público o primeiro volume, em formato eletrônico (e-book), o livro “Turismo & Hotelaria no contexto da Arquitetura e Urbanismo” (ISBN 978-65-5621-313-2), disponibilizado no sistema open access através da Editora do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O livro, que é uma publicação do Grupo de Cultura e Estudos em Turismo (GCET), trata-se de publicação do Departamento de Turismo da UFPB em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e Design (PPGAU+D) da Universidade Federal do Ceará (UFC), instituições renomadas de ensino e pesquisa.

Nesta obra, que faz parte da tradicional Série Turismo e Hotelaria (T&H), foram abordadas temáticas como “Teorias e conceitos sobre o Turismo, a Hotelaria e a Produção do Ambiente Construído”, “História e Memória do Turismo, Hotelaria, Arquitetura e Urbanismo” e “Turismo, Hotelaria, Arquitetura e Urbanismo e Produção Imobiliária”, por exemplo.

Baixe gratuitamente: http://www.ccta.ufpb.br/editoraccta/contents/titulos/hotelaria/turismo-hotelaria-no-contexto-da-arquitetura-e-urbanismo/ebook-th-arquitetura-urbanismo.pdf 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Contribuições ao desenvolvimento sustentável do turismo no litoral paulista

 

Imagem de rawpixel.com no Freepik


Por: Aristides Faria, professor do Instituto Federal de São Paulo (Câmpus Cubatão).


Caros leitores,

Hoje (21), sigo assistindo às notícias sobre as chuvas torrenciais que acometeram o litoral do estado de São Paulo, no Brasil, nos últimos dias. Trata-se de fenômeno natural e de dimensão extraordinária, mas que poderia ser mitigado caso houvesse ocupação ordenada e sustentável dos municípios de GuarujáBertiogaSão SebastiãoIlhabelaCaraguatatuba Ubatuba, que foram os principais afetados nesta ocasião.

Naturalmente, é bastante fácil tecer comentários à distância. Entre os dias 17 e 21, por ocasião do feriado prolongado, estive no bairro de Barra do Una – uma das localidades afetadas pelas intensas chuvas. Gostaria de compartilhar, então, algumas contribuições aos profissionais que trabalharão na reconstrução do setor de viagens e turismo no Litoral Norte de São Paulo.

Trabalho como professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Câmpus Cubatão), onde, desde 2016, tenho coordenado diversos projetos de pesquisa. Assim como minha dissertação de mestrado e tese de doutorado, tais projetos têm abordado a atividade turística no contexto dos municípios da região litorânea paulista.

Apresento a seguir uma síntese das principais contribuições destes projetos de iniciação científica, que poderão ser úteis aos colegas neste momento de turbulência.

Projetos de iniciação científica

2021: Implementação do Sistema Integrado de Gestão de Destinos Turísticos (SIGESTur) na região turística da 'Costa da Mata Atlântica' (São Paulo, Brasil)

Destaco o emprego de drone para registro e monitoramento da infraestrutura turística local nos municípios analisados, a criação de painel de dados voltado ao monitoramento do desempenho do mercado turístico regional (www.observatoriodoturismo.com) e o aprimoramento do aplicativo SIGESTur (http://app.vc/sigestur/). A região turística da 'Costa da Mata Atlântica' é composta por nove municípios localizados no litoral do estado de São Paulo, região Sudeste brasileira. Trata-se de destinação consolidada, tradicional e, ainda, com notório potencial para modernização gerencial. Verifica-se, entretanto, que no presente não há organização gestora do destino ou qualquer ente responsável por sua promoção institucional. Neste sentido, a inexistência de uma instância de governança regional significa lacuna entre as prefeituras municipais. Isso faz com que o empresariado, as entidades do terceiro setor e mesmo o poder público municipal atuem isoladamente e, por vezes, competindo entre si.

2017: Competitividade: análise do mercado de turismo no Litoral Paulista

O objetivo geral deste projeto de pesquisa foi verificar se a formação de alianças estratégicas entre o poder público, iniciativa privada e o terceiro setor incrementa a competitividade do setor de viagens e turismo em nível local nos municípios analisados. A área de abrangência determinada originalmente foi o litoral do estado de São Paulo, que é composto por dezesseis municípios, dispostos em três regiões administrativas: Região Metropolitana da Baixada Santista (nove cidades), Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (quatro cidades) e Região Administrativa de Registro (três cidades). A proximidade com São Paulo, o fenômeno das residências secundárias e a carência da ação governamental caracterizam a prática do turismo na região.

2017: Observatoriodoturismo.com: monitoramento e avaliação de políticas públicas de fomento ao turismo no litoral paulista

A implementação deste projeto de pesquisa possibilitou identificar e mapear o arranjo institucional do setor de viagens e turismo no litoral paulista; inventariar as políticas públicas de turismo na região analisada; e analisar impactos da ação governamental para o fomento do turismo no litoral de São Paulo.

2016: Competitividade no setor de Viagens e Turismo: estudo de casos múltiplos no Litoral Paulista

Este projeto foi marcado pela concepção do “Sistema Integrado de Gestão de Destinos Turísticos” (SIGESTur), modelo de gestão da informação em destinos turísticos. A partir do projeto foi desenvolvido protótipo do aplicativo “SIGESTur”, disponível em http://app.vc/sigestur/. Além disso, foi feito amplo processo de coleta de dados primários e secundários e sondagem junto aos dirigentes municipais de turismo. Durante o período de implementação do projeto foi feito clipping de notícias sobre o setor de viagens e turismo no litoral paulista. Para tanto, foram consultados semanalmente jornais impressos e seus websites institucionais a fim de se caracterizar o mercado regional.

Grupo de Pesquisa (CNPq)

Mais recentemente, nossa equipe estruturou o Grupo de Pesquisa (CNPq) "Observatório de Turismo do Litoral Paulista", com duas linhas de pesquisa em destaque: "Turismo e desenvolvimento regional: conhecimento e tendências" e "Análise Interdisciplinar do setor turístico regional".

Espelho do grupo: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1110351746611771

Turismo no contexto da pandemia

Em 2020, publiquei texto no blog do SIGESTur sobre a decretação do “megaferiado”, cujo objetivo era diminuir a circulação de pessoas na capital paulista por ocasião da pandemia. O resultado poderia ser – e foi – o aumento expressivo de turistas nos municípios do litoral de São Paulo. Além disso, foram verificados diversos conflitos entre moradores e turistas e mesmo desrespeito aos esforços do poder público local que buscou inibir e proibir a circulação e a aglomeração de pessoas em locais como praias, rios e outros espaços públicos, além do comércio. Note-se que à ocasião encontrava-se vigente o “Plano São Paulo”, “estratégia para retomar com segurança a economia do estado durante a pandemia do coronavírus” < https://www.saopaulo.sp.gov.br/planosp/ >.

O artigo está disponível no link a seguir: http://www.sigestur.com/2020/06/megaferiado-no-estado-de-sao-paulo-e-na.html?m=1

Parecem situações distantes, mas não são. As fortes chuvas causaram danos materiais, geraram transtornos, deixaram cidadãos desabrigados e desalojados e provocaram mortes também. Ficam flagrantes a descontinuidade de políticas públicas que visam a conservação ambiental, a segurança e saúde públicas, a inoperância do poder público em níveis municipal e estadual e mesmo federal, além da ausência de uma agenda pública voltada à defesa civil e a ocupação sustentável, ordenada e planejada do território.


S.O.S. Litoral Paulista!


Santos (SP), 21 de fevereiro de 2023.

Observatório do Turismo & Economia do Mar

Observatório do Turismo & Economia do Mar
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