Jornal A Tribuna, de Santos (SP) (06.06.2020) |
Por: Aristides Faria, professor do Instituto Federal de São Paulo (Câmpus Cubatão)
A antecipação de feriados municipais na capital paulista, assim como de feriado estadual em São Paulo entre os dias 20 e 25 de maio passado geraram profundos debates na sociedade.
Ocorre que, ainda que a taxa de distanciamento social registrada no período na capital tenha se mantido acima dos 55%, receio que os municípios turísticos paulistas possam ter sofrido impacto negativo destas ações.
Enquanto profissional da área de turismo e morador de Santos, discuti com pares e familiares sobre a importância da adoção de estratégias que desmotivem a circulação para o litoral e interior do estado.
Hoje (04/06), ao final do período de incubação estimado para a COVID-19, lemos manifestações de incompreensão quanto a manutenção de diversos municípios e regiões do entorno da capital na zona vermelha, no contexto do Plano SP vigente.
Pergunta...
O megaferiado guarda relação direta com os atuais índices observados no litoral e interior do estado?
A politização da gestão da saúde pública e áreas correlatas – turismo e mobilidade, por exemplo – nos faz incorrer em velhos e ledos (?) enganos.
Vejo com bons olhos a mobilização dos prefeitos por meio do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (CONDESB) e outros comitês, mas noto pouca interdisciplinaridade, o que poderia acontecer por meio da efetiva e pública ação das câmaras temáticas... ao menos daquelas verdadeiramente operantes.
Cordiais saudações!
Eu acho que muitos prefeitos se preocupam mais com a economia da cidade e esquece um pouco da saúde dos moradores...
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